Visite entreprise café 3Corações

Le 8 février 2019, le secrétaire à la production rurale d’Amazonas (Sepror), Petrúcio Magalhães Júnior, a présenté au siège de l’industrie du café 3 Hearts les projets du gouvernement d’Amazonas visant à renforcer la production de café en Amazonas et dans la municipalité de Silves. À cette occasion, le secrétaire et les invités ont fait connaissance avec les installations de l’industrie situées au km 13 de l’autoroute AM 010, l’industrie des 3 cœurs, qui commenceront à acquérir la matière première des producteurs de café de l’association solidarité Amazonie ASA.

Lors de la présentation, Petrucio a mis en exergue les actions envisagées par le gouvernement entre 2019 et 2022, telles que l’augmentation de la production de 7 000 à 360 000 sacs / an; établir des partenariats avec des instituts de recherche, de crédit et de financement; construction de 20 entrepôts municipaux et communautaires; récupérer 500 hectares de branches et former des techniciens et des producteurs.

« Le système Sepror, Embrapa, la Fondation de recherche sur l’état d’Amazonas (Fapeam) et la Fédération de l’agriculture s’emploient de manière intégrée à sensibiliser les nouveaux producteurs et les nouvelles municipalités à se joindre à la culture du café Conilon, idéal pour nos conditions climatiques et forestières. Nous travaillerons également à la formation des techniciens de l’Institut de développement agricole et de la foresterie durable de l’Amazonas (Idam), ainsi que des producteurs ruraux « , a déclaré Petrucio.

Production régionale de café –  Joseliton Lopes, le responsable de Beef Industry 3, a déclaré que la matière première de l’usine provenait de l’extérieur, mais qu’elle importera désormais moins et commencera à acheter davantage auprès des producteurs de café locaux, fomentant production.

On espère vivement qu’à moyen et à long terme, nous achèterons ici la solide gamme de café Conilon dans l’état d’Amazonas. Cela nous aidera également à promouvoir la production locale et à prospecter non seulement la production, mais également le marketing « , a déclaré Joseliton.

Renforcement du segment –  Le producteur rural et président de l’Association de solidarité Amazonas (ASA), Roque Lins, croit au soutien offert par Fábrica 3 Corações et au plan d’action du gouvernement amazonien visant à renforcer le segment.

« Nous espérons qu’à partir de maintenant, le gouvernement de l’État investira massivement dans des projets, nous aidera avec des investissements, avec une technologie et des techniciens capables de suivre le projet », a déclaré Roque.

Le maire Aristides Queiroz a souligné: « L’industrie du café est notre engagement. Nous augmenterons de plus en plus la production de café, y participerons activement, en renforçant le partenariat entre l’hôtel de ville / l’association, dans le but de stimuler de plus en plus la production de café, notre proposition. est d’avoir une bonne production.

CAFÉ BRS OURO PRETO

A BRS Ouro Preto é uma cultivar de café conilon desenvolvida pela Embrapa Rondônia, com boas características agronômicas e agroindustriais para a Amazônia Ocidental. Para o coordenador do Dia de Campo e da UO, pesquisador Edson Barcelos, os dados iniciais da primeira colheita realizada apontam que o café conilon BRS Ouro Preto pode ser uma boa alternativa para produtores da região de Silves e de outras partes do estado do Amazonas. Segundo o pesquisador, a expectativa era que essa primeira safra gerasse em torno de 40 sacas de café por hectare, mas a produtividade chegou a 60 sacas/ha. O produtor da ASA, Roque Pereira Lins também está otimista com os resultados. “Tentamos anteriormente implantar a cultura do café, mas não tivemos bons resultados. Depois de conhecermos o BRS Ouro Preto em Rondônia, buscamos essa parceria para avaliar a produção aqui e o resultado está sendo muito bom. Não só os produtores da associação, mas outros da região já estão interessados em produzir”, destacou o produtor.

Durante o Dia de Campo, os participantes acompanharam em quatro estações informações sobre a implantação das lavouras, manejo das plantações, colheita e pós-colheita e dados sobre a viabilidade econômica do café conilon BRS Ouro Preto. Na primeira estação, o pesquisador da Embrapa Rondônia Denis Cesar Cararo abordou a implantação de lavouras de café conilon. Segundo ele, o aspecto inicial a ser observado é a escolha do local, dando preferência para áreas planas ou pouco onduladas. Cararo ressaltou também a importância de realizar uma análise do solo da área que será cultivada, com o objetivo de fazer uma adubação correta. “Na Amazônia, em geral, os solos possuem pouca matéria orgânica. Por isso é preciso repor os nutrientes de forma correta para um bom desenvolvimento das plantas”, salientou.

Já o pesquisador Marcelo Curitiba Espíndula discorreu sobre o manejo do café conilon BRS Ouro Preto. Na sua apresentação, Espíndula ressaltou que o recomendado é utilizar a maior quantidade de variedade clonais da cultivar, visando dar maior estabilidade à produção e propiciando uma polinização mais segura. Ainda segundo o pesquisador, um aspecto importante é a poda dos galhos depois da colheita dos grãos. “É a poda desses galhos que vai garantir uma nova safra no ano seguinte”. Espíndula explicou que após a terceira safra é necessário fazer um desbaste das hastes que dão sustentação aos galhos, ressaltando que seguindo essas recomendações a planta de BRS Ouro Preto se mantém produtiva por pelo menos 15 anos.

As fases de colheita e pós-colheita foram abordadas pelo pesquisador da Embrapa Rondônia João Maria Diocleciano. De acordo com ele o recomendado é que a colheita seja feita quando 80% dos grãos estejam maduros, aumentando a produtividade e a qualidade da produção. Diocleciano salientou também que o plantio de clones em linha pode facilitar o processo de colheita, uma vez que o amadurecimento acontece de forma mais uniforme. “Outro fator importante é levar o mais rápido possível os grãos para o processo de secagem, seja ele em sacadores mecanizados ou em terreiros. Com isso, se evitam perdas da produção por causa da umidade”.

Na quarta estação foi apresentado estudo da viabilidade econômica, apresentada pelo pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental José Olenilson Costa Pinheiro. Segundo levantamento, o custo para a implantação de uma lavoura de café conilon, incluindo os gastos com sistema de irrigação, é amortizado já na segunda safra. Pinheiro disse ainda que a produtividade média de café no estado do Amazonas é de 15 sacas/ha, e que a estimativa de produção da cultivar BRS Ouro Preto é de 40 sacas na primeira safra, 70 na segunda e 110 na terceira. “Com a utilização das tecnologias e recomendações da Embrapa é possível otimizar as áreas agrícolas do estado e, com isso, aumentar a renda do produtor”.

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http://www.idam.am.gov.br/cafe-de-silves-se-destaca-no-amazonas-com-apoio-da-embrapa-e-do-governo-do-estado/

http://www.portaldoholanda.com.br/noticia-hoje/sepror-acompanha-resultados-de-producao-de-cafe-no-amazonas

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